terça-feira, 11 de junho de 2013

Frutas do Acre - Abiu



Nome popular: abieiro

Nome científico: Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem & Schult.
Família botânica: Sapotaceae
Origem: Brasil - Região Amazônica.


Aárvore é de médio a grande porte e pode chegar a 20 metros de altura. As folhas são alongadas, inteiras, simples e exsudam um látex branco da região cortada.
A forma e o tamanho dos frutos variam conforme a sua origem, mas a oval para arredondada é a mais comum. Quando maduros, a casca é amarela, lisa e brilhante e a cor da polpa pode ser branca, creme ou amarela, é translúcida, mucilaginosa e doce ou sem sabor.
Os frutos devem estar bem maduros para se consumir, porque os mais verdes exsudam um látex branco bastante pegajoso da sua casca. Cada fruto pode conter 1 a 4 sementes, alongadas, lisas e negras, com 3,5 centímetros de comprimento por 1,5 centímetros de diâmetro.
A planta se desenvolve e frutifica bem em condições de temperatura amena a quente, boa disponibilidade de água durante o seu desenvolvimento vegetativo, solos profundos, permeáveis, não sujeitos à inundação e ricos em matéria orgânica.
A propagação pode ser feita através de sementes, mas pode apresentar variabilidade genética entre as plantas e atrasar o início da frutificação, quando comparadas com aquelas de enxertia ou alporquia.
O método mais empregado é a enxertia, em mudas de abiu, obtidas a partir de sementes.

Produção e produtividade

A frutificação inicia-se cerca de três anos após o plantio e pode produzir de 250 a 1.000 frutos por planta ao ano. O abieiro pode ser plantado em quase todo o Brasil, mas em locais não sujeitos à geada no inverno. As regiões Norte, Centro Oeste, Nordeste e Sudeste do Brasil são as que têm maior número dessa árvore frutífera, mas a maioria está plantada no quintal e em pomares não-comerciais.

Utilidade

Os frutos podem ser consumidos ao natural ou em forma de geléia, sucos e doces. A polpa tem a seguinte composição química (Fonte: Fruteiras da Amazônia. Aparecida das Graças Claret de Souza e outros. Brasília: Embrapa-SPI; Manaus: Embrapa-CPAA. 1996. 204 p.): Brix (sólidos solúveis) 14,7; pH 6.2; acidez (gramas de ácido cítrico/100 gramas de amostra) 0,09; umidade 84,02%; proteína 0,93 g/100 g; açúcares redutores 4,41 g/100 g; açúcares totais 11,65 g/100 g.



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